Historicamente, a região costeira foi estrategicamente utilizada para os assentamentos humanos. Alguns deles ainda conservam o modo de vida tradicional, de pouco impacto aos sistemas ecológicos e que garantem sua reprodução social com base em atividades extrativas. Porém, a maior parte dos estudos costeiros pelo mundo, adverte sobre os impactos gerados pela urbanização e pelas atividades relacionadas à agropecuária, indústria e turismo. No Brasil, Cuba e Moçambique, cidades populosas estão localizadas em áreas costeiras o que significa a necessidade de gestão territorial que proponha políticas públicas para garantir a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida, especialmente diante das discussões atuais sobre mudanças climáticas.
A aproximação com pesquisadores de diferentes universidades tem proporcionado a compreensão da dinâmica territorial na zona costeira pelo estudo da dinâmica da paisagem. Na análise multidimensional, analisam-se os processos de produção do espaço, pautados na exploração dos recursos naturais e nos impactos socioambientais.
Como continuidade da pesquisa que relaciona os temas concernentes á Zona Costeira de Brasil, Cuba e Moçambique, são apresentados os seguintes objetivos: Geral: Analisar impactos socioambientais na Zona Costeira do Nordeste Paraense (Brasil), de Santiago de Cuba (Cuba) e de Beira (Moçambique) a partir da metodologia PEIR (Pressão, Estado, Impacto e Resposta). Específicos: 1. Analisar os processos e as formas de uso, ocupação, as pressões e resistências nesses territórios; identificar e; 2. Analisar as políticas públicas sobre o tema da questão ambiental e as zonas costeiras e sua relação (ou não) com os Acordos Internacionais sobre Meio Ambiente.
Coordenação: Profª. Drª. Márcia Aparecida da Silva Pimentel
Departamento: Faculdade de Geografia - FGC|PPGEO|IFCH|UFPA