Interfaces com o Estado, Sociedade Civil e Movimentos Sociais
A professora Maria Goretti da Costa Tavares coordena o projeto de extensão Roteiros Geoturísticos - Conhecendo o Centro Histórico de Belém na Amazônia.
A professora Maria Goretti Tavares coordena e desenvolve o projeto de extensão Roteiros Geoturísticos - Conhecendo o Centro Histórico de Belém na Amazônia. O projeto objetiva desenvolver conhecimento e fundamentos teóricos e práticos para elaboração de roteiros geoturísticos, tomando como base a formação histórica e espacial da cidade de Belém, visando resgatar a memória socioespacial da cidade, especificamente o bairro da Cidade Velha no centro histórico, a partir dos atores sociais que ali vivem. Assim como, apresentar os roteiros geoturísticos à sociedade e ao poder público como uma das perspectivas de atividades econômicas voltadas para o desenvolvimento local. Tem por objetivo geral implementar ações voltadas para práticas de turismo histórico, cultural e patrimonial que propiciem resgatar a memória socioespacial da cidade Belém, especificamente no bairro da Cidade Velha, por parte da sociedade local, turistas e comunidade acadêmica.
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O professor Clay Chagas coordena o projeto de “Evolução da prevalência de infecção por Covid- 19, no Estado do Pará”, que tem como objetivo: Aplicar questionário em pesquisa de campo e fazer aplicação de testes rápidos para detecção de anticorpos (IgG/IgM) para Sars-coV2 com o propósito de medir a prevalência e a incidência da pandemia de Covid-19 no Estado do Pará e dessa forma, subsidiar o planejamento e a implementação de políticas públicas voltadas para o enfrentamento da pandemia, o projeto teve grande repercussão no período da pandemia.
O professor João Santos Nahum coordena o projeto de extensão “OBSERVATÓRIO DO DENDÊ NA MICRORREGIÃO DE TOMÉ-AÇU: uma agenda de debates.” Objetiva construir junto à sociedade civil e movimentos sociais uma agenda de debates e proposições sobre os impactos da dendeicultura na Amazônia paraense no século XXI. Outro importante projeto coordenado pelo mesmo docente é o Território, biodiesel e campesinato na Amazônia: a dendeicultura na microrregião de Tomé-Açu. O projeto analisa as relações entre território, a dendeicultura, impulsionada pelo PNPB, e o campesinato na microrregião do Tomé-Açu e possui grande relevância para a comunidade pois, acontece em um espaço rural marcado por conflitos territoriais e ambientais com presença da dendeicultura na região.
O professor José Antônio Herrera coordena o projeto de extensão “Tecnologia Social para Fortalecimento da Agricultura Familiar na Reserva Extrativista Verde Para Sempre (PMZ)” que concentra suas ações em quatro comunidades dentro da Reserva Extrativista Verde Para Sempre. O projeto visa contribuir para produção e comercialização dos produtos agrícolas da Reserva Verde Para Sempre em Porto de Moz Pará, tendo como central o processo que permita condições para soberania alimentar e a emancipação produtiva das comunidades por meio de alternativas sustentáveis, afastando as comunidades da dependência direta do uso do manejo florestal madeireiro, de modo, que visualizem caminhos para geração de renda por meio de atividades que respeitem os limites e a resiliência dos recursos naturais. Outro importante projeto “Formação de Agentes e Assessores Técnicos Rurais em Bioeconomias Amazônicas” articula as cinco (05) regiões de integração do Pará, Xingu, Baixo Amazonas, Araguaia, Tocantins e Metropolitana definidas em função da experiência acumulada pela parceria GIZ e o MDA, a qual tem proporcionado com a execução do Programa CapGestão a atuação de professores da UFPA, IFPA, UFRA, UFOPA e de Casas Familiares Rurais (CFR) nos territórios rurais das regiões, com o objetivo de formar agentes e assessores/as técnicos/as rurais em processos que possam subsidiar a valorização da biodiversidade.
O professor Jovenildo cardoso Rodrigues coordena o projeto “Cartografia participativa dos territórios Insulares amazônicos” que objetiva produzir uma cartografia participativa dos territórios insulares da Zona Costeira paraense, a partir dos olhares das comunidades, seus territórios e suas práticas espaciais, de maneira a subsidiar as respectivas comunidades com dados e informações histórico-geográficas e cartográficas sistematizadas e produzir documentos (cartilhas) que permitam a socialização e o empoderamento comunitário, bem como, reivindicações junto ao poder público com vias a ações públicas.
O professor Márcio Douglas Brito do Amaral coordenou o programa de extensão do PPGEO intitulado “PROGRAMA DE EXTENSÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA PROEXT-PPGEO” que surgiu a partir das experiências acumulada em projetos de extensão individuais desenvolvidos por docentes e discentes do programa. Seu objeto central é a formação educacional em diferentes ambientes (escolar/acadêmico e não-escolar) e níveis formativos, pautada no reconhecimento da diversidade/desigualdade socioterritorial e no subsídio à tomada de decisões tanto pelas políticas públicas, quanto pela ação social (movimentos sociais e ambientais) na Amazônia.
A professora Maria Rita Vidal coordena o projeto de extensão “Teledetecção de temperatura de superfície em áreas urbanas: Subsídio ao plano diretor de arborização”, proposta que objetiva obter dados de temperatura de superfície e a quantificação de áreas verdes em espaços urbanos a fim de subsidiar a formulação de plano diretor de arborização das cidades, para tanto, imagens de satélite Landsat 5,7,8 na faixa do infravermelho termal, infravermelho próximo e vermelho serão os insumos técnicos utilizado, além do que a plataforma QGIS, que um software livre permite processar, análise comportamento da temperatura de superfície. O projeto foi desenvolvido e executado junto ao Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional IEDAR e financiado pelo Governo do Estado do Pará.
A professora Milena Marília Nogueira de Andrade desenvolve o projeto de extensão Geodesastres e Estratégias de Redução de Risco de Desastres Ambientais na Amazônia, que visa, através de ações de extensão, elaborar produtos técnicos para prevenção de desastres na Amazônia. O projeto é realizado pelo Grupo de pesquisa e extensão Geodesastres que busca manter sua atuação mais próxima das ações pedagógicas valorizando a construção de produtos com fins educacionais, para todas as idades, e planejar ações educativas para contribuir com a comunicação de conhecimentos sobre riscos e desastres.
Interfaces com a Educação Básica
O professor Carlos Bordalo coordena o projeto de extensão MUSEU DAS ÁGUAS DA AMAZÔNIA COMO ESPAÇO DE SENSIBILIZAÇÃO E DIFUSÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA NAS ESCOLAS RIBEIRINHAS DOS MUNICÍPIOS DE ACARÁ E BELÉM: produção audiovisual como linguagem geográfica. O projeto visa promover por meio de princípios da gestão participativa e gestão dos recursos dos recursos hídricos, junto a comunidades escolares ribeirinha-quilombola-rural por meio de ações comunitárias e coletivas e de extensão universitária firmado na produção audiovisual como ferramenta de difusão de princípios norteadores da educação ambiental aplicados ao ensino de Geografia pautada na representação social como instrumento para tornar os sujeitos (re)conhecedores de sua própria realidade e a identificação de sua própria diversidade cultural.
O professor Gabriel Veloso coordenou o projeto de extensão “GEOTECNOLOGIA NO ÂMBITO DO AMBIENTE ESCOLAR". O projeto objetivou apresentar aos alunos de escolas públicas do município de Altamira as potencialidades da utilização das geotecnologias como recursos didáticos no ensino-aprendizagem de Geografia, assim, como abordar a necessidade de repensar a prática de ensino e a importância das geotecnologias no ensino.
A professora Márcia Pimentel coordena e desenvolve o programa de extensão “Conservação e Uso dos Recursos Naturais em Áreas Protegidas no Nordeste Paraense”. O programa de extensão tem sua proposta construída a partir dos princípios da Conferência sobre Diversidade Biológica, CDB, assinada em 1992 na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada o Rio de Janeiro em 1992, com objetivos centrados na conservação da diversidade biológica, no uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização dos recursos genéticos, a CDB incorpora os valores ecológico, social, econômico e cultural na conservação da biodiversidade, e em diferentes escalas, da reflexão ao nível do ecossistema planetário até ao estudo do patrimônio genético. O programa atua desde 2014 com as Reservas Extrativistas Marinhas do Nordeste do Estado do Pará e envolve professores e alunos da Faculdade de Geografia da UFPA, técnicos de instituições federais como ICMbio, estaduais como Secretária de Pescas e Aquicultura e municipais como a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Associações dos Usuários das Reservas Extrativistas Marinhas de São João da Ponta e Curuçá, Associação Quilombola Nossa Senhora do Livramento, em Igarapé-Açu. Anualmente é realizado o "Entre Marés: Compartilhando Saberes", que envolve alunos da graduação e da pós-graduação que preparam oficinas para alunos das escolas públicas. A temática do evento, que é geradora das oficinas, tem origem na demanda das comunidades e dos gestores das Resex. "Compartilhar saberes" reflete o aprendizado como via de mão dupla ou a reciprocidade entre os saberes sobre conceitos e problemáticas relacionadas às questões socioambientais que estudamos na ciência geográfica.
O professor Ricardo Ângelo desenvolve desde 2013 um programa radiofônico transmitido através da Rádio Universitária (96.9) da UNIFAP - “Programa Meio Ambiente e Cidadania - A Sua freqüência consciente”, veiculado às terças-feira, das 16:00 às 17:00.
O professor Wellington de Pinho Alvarez desenvolve dois projetos de extensão em ambiente de escola pública “ Uso de Tecnologias Digitais da Informação Comunicação (Tdics) na Aprendizagem Geográfica” e “Programa de Apoio à Aprendizagem Geográfica: Pensar/Fazer Cartografia para Práticas Pedagógicas em Ambientes de Ensino”, objetivo é favorecer a aprendizagem de tecnologias digitais da informação e comunicação a partir de oficinas e minicursos para uso das TDICs a serem realizados no âmbito dos trabalhos de Geografia e Estudos Amazônicos.
O professor Adolfo Neto desenvolve o projeto de extensão Aprendizagem Territorial, (Des)Envolvimentos dos Territórios e Resistências na Amazônia Paraense, cujo objetivo é questionar o modelo de desenvolvimento reeditado pelo governo federal, multiplicam-se as experiências no campo e na cidade na Amazônia. Com foco em gerações que convivem na Amazônia a partir das múltiplas experiências coletivas de resistência, às ações do projeto geram um campo propício para pensarmos as experiências mais inovadoras que discutam o (Des)Envolvimento em novas perspectivas e no processo de mobilização social para a construção destas experiências a partir de uma perspectiva transformadora. Além disso, desenvolve o Projeto de extensão “Circuitos Amazônicos”, que dentre as suas inúmeras atividades realizou o Seminário: A questão agrária na Amazônia: a resistência dos povos pelo futuro do planeta, no ano de 2024, com vivência no Assentamento Abril Vermelho do Movimento Sem Terra, a ação envolve o MST, a Secretaria nacional de povos e comunidades tradicionais - MMA) e a várias unidades da UFPA, como o Núcleo de altos estudos amazônicos- NAEA e ao Instituto de Ciências da educação- ICED. bmZ6dXZ2 .
A professora Benedita Alcidema Magalhães e o professor Alan Nunes Araujo coordenam o projeto de extensão Territórios do Protagonismo Feminino e Justiça Climática na Amazônia Paraense, que se propõe à formação de meninas e mulheres em uma escola pública da periferia do município de Belém, Estado do Pará, na Amazônia brasileira, para a compreensão e ativismo acerca das questões socioambientais, em especial, a justiça climática na Amazônia. Além da construção de um memorial virtual sobre as mulheres mártires da Amazônia, assassinadas em contexto de luta socioambiental.